Aboubakar
O camaronês regressou do Besiktas de pé quente, tendo marcado pelo segundo jogo consecutivo, aumentando para três o número de remates certeiros na pré-temporada. Batalhador na frente, como é seu timbre, aproveitou a oportunidade que dispôs aos 21 minutos para ir à cara de Douglas inaugurar o marcador sem dificuldades.

Soares
Regresso a uma casa que bem conhece, fazendo com Aboubakar uma dupla pujante no ataque azul e branco. Oportuno, não desperdiçou o mau atraso de Josué para marcar o segundo da equipa de Sérgio Conceição. Antes de marcar já tinha atirado uma bola ao ferro e tentou surpreender Douglas com um remate do meio campo.

Ricardo
Primou a sua exibição pela competência, não dando espaços defensivamente mostrando-se sempre como uma opção válida na manobra ofensiva. Fez também da sua polivalência uma mais-valia, uma vez que começou a lateral e acabou a extremo. Fez as duas posições de forma irrepreensível e ficou perto de marcar minutos antes de ser substituído. Foi considerado pelos jornalistas a figura do encontro.

Óliver Torres
Dá-se bem com o sistema implementado por Sérgio Conceição, sentiu-se confortável com o domínio portista e com a bola a passar constantemente pela sua zona de ação. Fez várias triangulações interessantes, auxiliando a que a manobra ofensiva dos dragões saísse fluída.

Otávio
Irreverente como habitual, deu mobilidade ao setor intermediário dos dragões. Foi preponderante na primeira fase do encontro, em que o FC Porto assumiu as rédeas do jogo de forma vincada. Nos primeiros minutos teve duas chances para abanar as redes adversárias, mas pecou no capítulo da finalização.

Hurtado
Atrasado na preparação, apenas com uma semana de treinos, o peruano entrou apenas na segunda metade, mas ainda a tempo de mostrar que é um dos elementos com mais qualidade do plantel dos minhotos. Não teve medo de ter o esférico, de arriscar e de partir para cima dos adversários. Foi dos seus pés que saíram as principais jogadas de perigo do Vitória.

Raphinha
O mais inconformado do V. Guimarães na primeira metade. Quase sempre retraído e a auxiliar nas manobras defensivas, tentou dar um grito de revolta quando o esférico lhe chegou aos pés, fazendo por correr e lutar contra o mundo.

Celis
Entrou com força na segunda metade, acrescentando o músculo que faltou ao miolo da equipa de Pedro Martins na primeira metade. Incisivo e viril nas disputas de bola, ajudou a equilibrar forças com muita disponibilidade apesar de, tal como Hurtado, apenas ter chegado à Cidade Berço esta semana.