O Vitória de Guimarães prevê uma descida nas receitas, em especial na quotização, na época 2022/23, de acordo com o orçamento que vai a votos na assembleia geral ordinária de 15 de junho.

Sem referir as receitas e gastos estimados para o futebol profissional e a maioria do futebol de formação, sob a alçada da SAD, o documento relativo às operações do clube minhoto, publicado esta quarta-feira no site oficial, antecipa que os rendimentos de 2,73 milhões de euros projetados para 2021/22 vão diminuir para 2,21 milhões na temporada que se aproxima.

Os vimaranenses perspetivam uma diminuição de 24% nas receitas com quotas mensais, dos 2,26 para os 1,72 milhões de euros, e um aumento de 4,6% nos proveitos relativos a lugares anuais e bilhética, até aos 490 mil euros. A diminuição nas receitas provenientes dos sócios é o principal motivo para a antecipada quebra de rendimentos totais, dos 4,82 para os 4,61 milhões de euros, montante que supera, ainda assim, os gastos perspetivados para 2022/23, de 3,46 milhões de euros.

O clube tenciona gastar 1,19 milhões de euros nas modalidades e espera obter um resultado operacional positivo de 1,15 milhões de euros na próxima época, que desce para 327 mil euros com os gastos em amortizações e em juros. Para 2021/22, o clube esperava um resultado positivo de 316 mil euros.

No documento divulgado esta quarta-feira, o conselho fiscal dos vimaranenses propõe a aprovação do orçamento por «unanimidade», de forma a que o parecer lance «as bases para um crescimento sustentável» e o esforço para «agregar mais gente» em torno do clube, através da «reformulação» dos «valores das quotas mensais» e para «alteração na venda dos bilhetes de época».

A assembleia geral ordinária, destinada à apresentação, discussão e votação do orçamento para 2022/23, está marcada para as 20h15 de 15 de junho, no Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense.