Os membros do Conselho Vitoriano demitiram-se este sábado, véspera do encontro com o Estoril Praia para a sétima jornada da Liga. Os motivos para esta decisão prendem-se com divergências com outros órgãos sociais, em particular com a Direção.

O comunicado divulgado este sábado assegura que a atuação do Conselho Vitoriano «foi sempre norteada pela defesa intransigente dos superiores interesses do Vitória Sport Clube», dentro de uma lógica de pluralidade, riqueza de opiniões e permanente consciência crítica dos conselheiros».

Foi nesse sentido que intervieram nas assembleias gerais onde procuraram «garantir o cabal esclarecimento dos associados, em relação ao acordo a celebrar entre o Vitória Sport Clube - Futebol SAD e a VSports».

No entanto, os outros órgãos sociais terão mostrado desconforto com essas intervenções e, depois, o Conselho Vitoriano «não foi consultado, nem sequer informado, acerca da marcação da próxima assembleia geral», agendada para 6 de outubro.

Por entenderem que o relacionamento com os restantes órgãos sociais tem vindo a deteriorar-se – e que «a Direção não conta mais com a colaboração do Conselho Vitoriano» - entenderam, de forma unânime, demitir-se com efeito imediato.

A direção do Vitória já reagiu, também em comunicado. Afirma que pediu aos elementos demissionários «uma tolerância de 48 horas, por ser véspera de um jogo importante para a equipa principal de futebol» - o Conselho Vitoriano exigiu que a demissão fosse anunciada no prazo de uma hora – mas esse pedido foi rejeitado.

A direção promete ainda divulgar oportunamente «os motivos reais que levaram a esta tomada de posição e ao progressivo afastamento de todos os outros órgãos sociais deste Conselho Vitoriano».