José Couceiro, treinador do V. Setúbal, em declarações na conferência de imprensa após o empate com o Sp. Braga (1-1):

«Acho que estivemos por cima a maior parte do tempo, mas infelizmente não conseguimos marcar primeiro. O Sp. Braga aproveitou um erro nosso e fez uma transição. Na primeira oportunidade que teve, fez golo. Ganha quem concretiza.

O Vitória esteve bem em muitos momentos e fez um jogo bem conseguido. O resultado não era aquele que queríamos, estamos nesta maré, nesta fase [bons jogos sem triunfos]. Vamos ter de ter capacidade para sair dela.»

[Meta dos 30 pontos atingida, registo alcançado em 2015/16]

«Atingimos os 30 pontos que queríamos atingir a 11 jornadas do fim. Queríamos mais, mas é muito positivo e os jogadores têm de estar satisfeitos pelo desempenho que têm tido.

Agora muda a agulha. É fazer o maior número possível de pontos. Vamos subir os objetivos e tentar passar os 40 pontos.»

[Manutenção está garantida?]

«Historicamente, os 30 pontos são suficiente. Podem não ser, mas a manutenção num campeonato a 18 já foi garantida com 24 pontos. No ano passado foram 30. Não dou nada como garantido, mas atingimos a meta dos 30 pontos. A equipa tem de continuar a fazer pontos, a crescer e não pode haver acomodação.»

[Metas classificativas?]

«Não sei o que dão os 40 pontos. São mais 33 por cento de pontos em 11 jornadas. Há muitas coisas que se alteram nesta fase do campeonato [n.d.r.: sobre os estados anímicos das equipas]. Ficar nos oito primeiros tem o interesse classificativo de entrarmos diretamente na fase de grupos da Taça da Liga na próxima época.

No balneário está a tabela com o objetivo de chegarmos aos 30. Agora temos de subir um pouco a fasquia. Nos últimos anos, desde que regressou à Liga, acho que o Vitória passou duas vezes os 40 pontos.»

[Sobre as substituições após o golo do Sp. Braga]

«Se era o Nuno Pinto que saía em primeira instância se não tivéssemos sofrido o golo? Não. Sairia mais tarde. O Nuno Santos está muito bem do ponto de vista físico. Não sendo um lateral esquerdo, é um jogador que numa estrutura mais compensada pode fazer aquele corredor. E o Arnold também [na direita]. Tínhamos a equipa preparada para vários cenários. E eu tenho de decidir com o que tenho naquele momento.

Não basta ter muitos avançados. É preciso que a bola lá chegue. E não foi isso que eu quis e não foi o que aconteceu.»