José Couceiro, treinador do V. Setúbal, comentou desta forma a derrota por 0-1 frente ao Rio Ave, em declarações na sala de conferências do Estádio do Bonfim.

«O Vitória tem uma equipa jovem, alguns sem experiência da primeira liga, e acusaram um golo que é um golo que nem sei como apelidar. Uma irregularidade no campo. Não havia supremacia do Rio Ave até essa altura. É um golo que acontece, como é evidente, mas…nem sequer vou adjetivar»

«Não tivemos a estabilidade emocional necessária, nem a paciência para encontrar as soluções que podíamos encontrar, sobretudo depois de estarmos e superioridade numérica»

«A reação do público também acrescentou algum nervosismo a alguns jogadores. É normal. Não contava que perdêssemos o jogo»

«Vai influenciar o jogo que se segue porque perdemos dois jogadores. Mas agora vamos pensar no jogo com o Varzim, só depois no com o Sporting»

«É sempre bom estar num ciclo de vitórias. Estávamos num bom e perdemos agora, por isso temos de reagir, porque temos muitos jogos»

«Este golo foi completamente anormal. Tínhamos o jogo completamente controlado, mas aquele é o momento que desequilibra o jogo, porque a equipa acusou em demasia o golo e a outra ganhou tranquilidade»

«É fácil passar as responsabilidades para cima dos jogadores. Por muito talento que tenham, não passaram por estas situações e precisam de crescer. É preciso ter paciência em alguns momentos. O mais fácil nesses momentos é o protesto. Tenho de corrigir essas situações»

«Nesse aspeto somos uma equipa nova em relação à maioria das equipas da Liga e sei das limitações que temos nesse aspeto. Só talento não chega, é preciso mais do que isso, e há maturidade que só acontece jogando, só treinando não acredito»

[sobre a exibição de Ryan Gauld]

«O Ryan jogou a oito na época passada. É um box-to-box, não se pode pedir que seja explosivo. Não estou triste, bem pelo contrário. Estou satisfeito. Foi substituído por opção minha, pelo amarelo também, não por não estar contente»

Pelo meio, o técnico queixou-se também da arbitragem de Jorge Ferreira.