A figura: Costinha

O trabalhador médio da formação sadina foi dos mais ativos na busca pelo empate, imprimiu sempre intensidade ao jogo vitoriano e foi dele o golo do empate, conseguido depois de ganhar a frente a Joãozinho para, na cara de Cláudio Ramos, só ter de encostar para o golo. Na segunda parte foi o homem que surgiu sempre mais no apoio a Gonçalo Paciência. Num jogo com pouca história, a atitude que demonstrou durante toda a partida faz dele o melhor em campo.

O momento: Costinha empata e mata o jogo... aos 35 minutos

Em desvantagem no marcador, o Vitória dominava as operações e procurava uma brecha que foi descoberta quando o camisola 11 foi mais rápido do que toda a defesa contrária e empatou a partida. Apesar de ainda haver muito tempo pela frente até ao apito final, a verdade é que esse golo - e o respetivo ponto que representava - pareceu deixar confortável a sua equipa e não levou o adversário a carregar muito mais.

Outros destaques

Tomané

Inaugurou o marcador num lance que se costuma definir como “à ponta de lança”. O avançado português foi mais rápido do que os adversários e não deu hipótese de defesa a Cristiano. Acaba a primeira volta com cinco golos na conta pessoal na Liga, num registo que já é o seu melhor em termos pessoais.

Miguel Cardoso

Mais um bom jogo do extremo que, na ausência de Murilo, surgiu encostado ao flanco esquerdo. Foi daí e dos seus pés, aliás, que surgiu o golo que deu vantagem ao Tondela, aos 10 minutos. Após um cruzamento açucarado do camisola 11, Tomané só teve mesmo de encostar.

Gonçalo Paciência

Travou uma luta incessante com os centrais do Tondela, levando por vezes a melhor, mas sem conseguir finalizar da melhor forma. Fez um jogo de sacrifício, mas nunca deixou de explorar cada centímetro onde viu uma oportunidade para tentar o golo.

Nuno Pinto

Na primeira parte foi um apoio constante ao ataque e é dele o cruzamento para o golo de Costinha. Na segunda parte fez o mesmo que a equipa, encolheu-se, e todos perderam com isso.