O Vitória de Setúbal reagiu em comunicado às críticas do Gil Vicente, criticando a postura do emblema de Barcelos, que acusou os sadinos e o Boavista de serem «devedores crónicos», defendendo que a sua inscrição na Liga 2015/16 não deveria ser aceite.

O Vitória começa por falar em «manobras de diversão» no final da última edição da Liga, e acusa o Gil Vicente de procurar «alcançar a manutenção para a qual revelou não ter argumentos desportivos, não obstante ter um orçamento muito superior à generalidade dos seus contendores e ter sido o clube que mais jogadores contratou em Janeiro, com chorudos ordenados».

«Exemplo paradigmático da gestão desportiva desse clube, foi a dispensa do seu técnico principal à 4.ª jornada, treinador esse que acabou por ser eleito o técnico do ano num dos grandes clubes do Futebol Nacional», acrescenta ainda o comunicado, referindo-se a João de Deus.

Leia a reação do Boavista

Relativamente às dívidas, o emblema sadino frisa que «lançou mão de possibilidades jurídicas, consagradas a todos os contribuinte portugueses, nomeadamente o denominado Plano Especial de Revitalização Empresarial, ou outro tipo de acordos, no respeito pela legislação nacional sobre estas matérias, aprovado pelos Tribunais Portugueses».

É garantido ainda que o Vitória «comprovou documentalmente ter a sua situação salarial regularizada perante jogadores e treinadores, refutando determinantemente as acusações levianas», e que por isso «respeita integralmente tudo o que está estabelecido nos Regulamentos e legislação em vigor, tendo por isso sido aceite a sua candidatura».

«Bem sabemos como os actuais dirigentes do Gil Vicente e, em particular o seu Presidente, não convivem bem com o cumprimento escrupuloso dos Regulamentos como se viu, designadamente, no famigerado “Caso Mateus”, mas isso é algo a que o VFC é completamente alheio», conclui o comunicado.