A FIGURA: Nildo, a Petrolina que faltou

O jogo foi escasso a nível de oportunidades de perigo, e por isso ninguém esperaria o que Nildo acabou por fazer. Num lance de ataque rápido, conduzido por Iuri Medeiros, o avançado brasileiro foi isolado pelo colega na cara de Ricardo e rematou para o fundo das redes. Foi o homem do jogo pelo golo que apontou, de resto, pouco ou nada fez para merecer a distinção.

O MOMENTO: golo de Nildo aniquilou o Vitória

Dois minutos depois de o Moreirense quase ter feito autogolo, Nildo apareceu na cara de Ricardo e rematou para o fundo das redes. Um tento que acabou em vitória para o Moreirense, mas que teve o condão também de «matar» psicologicamente a equipa do Vitória de Setúbal, talvez demasiado surpreendida com o golo dos visitantes.

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OUTROS DESTAQUES:

Iuri Medeiros

Mais uma exibição consistente do avançado emprestado pelo Sporting ao Moreírense, com muitas intervenções ao longo do encontro e, fundamentalmente, a assistência para o golo de Nildo Petrolina, que acabou por dar uma vitória essencial para os cónegos. Saiu aos 87 minutos com o objetivo cumprido.

Rafael Martins

O goleador brasileiro do Moreirense foi um dos elementos mais perigosos do Moreirense. Golos são a sua especialidade, mas no Bonfim faltou-lhe talvez alguma frieza para os concretizar, como foi o caso de um lance onde apareceu isolado na cara de Ricardo e permitiu a defesa do guardião sadino. Não costuma falhar, mas por vezes acontece. Ainda assim, jogo competente do avançado dos cónegos.

Hassan

Nas veias do miúdo do Vitória corre sangue de goleador e de facto, embora o golo não tenha surgido, o avançado sadino não consegue viver muito longe da baliza adversária. Foi uma das surpresas de Quim Machado no onze inicial e não desiludiu, sendo um dos elementos mais interventivos no ataque sadino até ser substituído, a meio do segundo tempo.

Stefanovic e Ricardo

Os dois guarda-redes acabaram por ser determinantes para o desfecho do encontro, dando um contributo precioso a cada uma das equipas em momentos cruciais. O guardião do Moreirense evitou um golo de Nuno Pinto ainda na primeira parte, num momento de maior ascendente vitoriano. Do outro lado, Ricardo brilhou perto do intervalo, negando um golo como pôde a Rafael Martins. O esforço do guarda-redes vitoriano não foi recompensado, mas fica o registo de uma exibição sólida, tal como a do seu «parceiro».