O Nacional chegou atrasado ao Continente, devido ao mau tempo na Madeira, mas chegou bem a tempo de penalizar o V. Setúbal no campeonato e no Estádio do Bonfim, onde a equipa sadina soma já oito dos dez empates nesta Liga.
Um golo para cada lado, um ponto para cada equipa (tal como na primeira volta) e a formação de Quim Machado a falhar num jogo em que tinha como objetivo chegar aos 30 pontos que lhe garantiam, à jornada 23, a permanência no campeonato.
Ou seja, o Bonfim continua a ser o local menos seguro e feliz para o V. Setúbal, que andou muitas jornadas na primeira metade da tabela, mas que agora está abaixo dos nove primeiros e que em casa continua a sentir muitas dificuldades para vencer.
Além disso, conta com os exigentes adeptos sadinos que reclamam e exigem mais a cada jogada e que esta tarde abandonaram o estádio devido ao tempo: sol, chuva, granizo e trovões.
Quanto ao jogo também um pouco de tudo, em 90 minutos nos quais o V. Setúbal entrou melhor, mas deixou o Nacional chegar ao golo, aos 15 minutos, através de Tiquinho Soares, lançando os insulares para o domínio do jogo até ao intervalo.
A correr contra o prejuízo, o V. Setúbal foi criando oportunidades, de bola corrida e parada, mas o melhor que conseguiu até ao final da primeira metade foi um remate de André Claro, aos 45 minutos, no qual a bola acabou por sair ao lado da baliza de Gottardi.
No segundo tempo, mais do mesmo com a diferença de que o V. Setúbal, a voltar a entrar melhor, conseguiu chegar ao golo. Foi aos 59 minutos, num cruzamento de Willian para André Claro que teve ainda a ajuda do poste.
Até ao final da partida, mais tentativas de ambos os lados com Gottardi a ter mais serviço e a mostrar-se seguro, quer a sair dos postes, quer a resolver entre eles. Aos 90 minutos, num livre à entrada da área e frontal à baliza, o guarda-redes do Nacional tirou o golo a Meyong e segurou o 1-1. Resultado que se aceita como justo.
