Custou, mas o Vitória Setúbal voltou a ser feliz na última oportunidade e garantiu a manutenção na Liga num jogo de nervos no Bonfim, no qual venceu o Tondela por 1-0 e beneficiou ainda dos resultados dos adversários diretos nesta disputa.
Uma época complicada, com muitas queixas sadinas, que acabou da melhor maneira.
O Tondela também terá terminado satisfeito, apesar da derrota no adeus da Liga e de não ter conseguido chegar aos ambicionados 40 pontos. Ainda assim, o primeiro objetivo era a manutenção e esse foi conseguido na Luz naquele que será certamente o jogo de melhor memória desta temporada.
No tudo ou nada, o Vitória entrou bem no Bonfim. Virado para a baliza de Cláudio Ramos chegou logo ao golo aos oito minutos, mas com a intervenção do VAR o lance foi anulado, passando-se da euforia à frustração.
Isto porque depois de Semedo atirar ao ferro, André Pereira marcou na recarga e Vasco Fernandes estava em fora de jogo. Golo madrugador anulado e contratempo para o Vitória, que ainda não tinha deixado o Tondela chegar à área contrária.
Mais Vitória e por isso a equipa sadina conseguiu mesmo chegar à vantagem. Minuto 23, Patrick deixou Miguel Cardoso no chão e serviu André Pereira que surgiu entre os centrais à frente da baliza e não desperdiçou.
O Tondela aproveitou para responder por Miguel Cardoso, que ganhou a bola a Nuno Reis e, já depois de deixar Cristiano no chão, atirou à malha lateral na maior ameaça visitante na primeira metade.
Do outro lado, mais uma bola no ferro. Lançamento longo para João Amaral, que cruzou desde a direita para André Pereira e que, quase no mesmo sítio onde tinha aberto o marcador, atirou à barra.
Ao cair da primeira parte o Tondela ainda dispôs de um livre indireto na área, por atraso de Vasco Fernandes para Cristiano, mas Pedro Nuno chutou contra a barreira.
1-0 ao intervalo, justo.
Na segunda metade, a 45 minutos de saber se ficava na Liga ou não, o Vitória deixou o Tondela entrar um pouco melhor ao jogar a favor do vento. Logo duas oportunidades seguidas, uma tirada por Vasco Fernandes na linha da baliza, a outra a esbarrar no ferro da baliza de Cristiano.
Do outro lado, a melhor ocasião foi uma trivela de Arnold Issoko, assistido por André Pereira e travada por Cláudio Ramos numa grande defesa para canto.
Isto tudo antes da meia hora de jogo, porque depois disso nenhuma grande ocasião, ainda que tenha havido algumas oportunidades de parte a parte conseguidas, sobretudo em, em contra-ataque e pelo Vitória.
Ainda assim, sem mais golos, o que fica desta partida é o resultado e que o Vitória, tal como o Tondela, para o ano também cá está. Na Liga, junto dos maiores do futebol nacional.
Até lá!
