Vítor Batista foi recordado esta sexta-feira por familiares, amigos e investigadores num evento inserido no programa Setúbal - Capital Europeia do Desporto.

O documentário «O maior – a história de Vítor Baptista», assinado pelos jornalistas do jornal Expresso Pedro Marta Candeias e Joana Beleza, deu mote para uma viagem ao passado do jogador de futebol.

«Falar do Vítor é fácil e ao mesmo tempo difícil», começou por dizer emocionado Fernando Tomé, a quem Vítor Batista chamava «irmão».

«A estreia foi no Estádio do Mar, em Matosinhos, num jogo em que o Vitória ganhou por três a zero ao Leixões. Tinha acabado de sair dos juniores e fez os jogos a titular na Taça de Portugal, incluindo a final, contra a Académica», lembrou Tomé.

Depois rumou à Luz, onde a história do «brinco» com o Sporting foi o auge da sua excentricidade: «Ele dizia que era ‘o maior’ pela excentricidade. Nunca dizia que era o melhor. Pedia dinheiro pelas entrevistas e fotografias, algo que ninguém fazia. Era aquilo que hoje designamos de direitos de imagem. Estava muito à frente para a época.»

Vítor Baptista jogou no Benfica até 1978, para voltar ao Vitória, a que se seguiram passagens pelo Boavista, San Jose Earth Quakes, dos Estados Unidos da América, Amora, Montijo, União de Tomar, Monte de Caparica e Estrelas do Faralhão, equipa que também treinou, em 1985/86.