Declarações de Ruben de la Barrera, treinador do Vizela, na sala de imprensa do Estádio do Vizela, após o empate (3-3) frente ao Estoril:

«A primeira parte podíamos ter marcado mais golos, depois não tivemos bola, essa é a realidade. Devíamos ter controlado o jogo com bola, depois tivemos uns minutos de autêntica loucura, cheios de infortúnio que permitiu ao Estoril marcar três golos. Ainda empatámos, mas sabe a derrota. Na primeira parte fomos muito superiores, depois devíamos ter controlado o jogo, impedir que acontecessem estas coisas. São cinco a sete minutos em que tudo se rompe, permitindo ao Estoril marcar três golos. A sensação é completamente diferente da que tínhamos no intervalo».

«A sensação é clara, continuamos com a mesma necessidade. Temos de minimizar isto, é difícil explicar, é claro que temos argumentos para chegar ao nosso objetivo, mas também em termos emocionais não é simples depois de um jogo destes, um confronto com um rival direto, que estávamos a vencer aos 84 minutos e acontece o revés. Já nem falo do nosso terceiro golo, acaba por destruir o rendimento anterior e impedir que uma equipa como a nossa vença um jogo destes».

[Argumentos emocionais] «Podemos justificar com o facto de não ter tanta bola na segunda parte. O grau de consistência não é negociável, nestes minutos em que tudo aconteceu isto é claro, temos de abordar isso. Futebolisticamente temos argumentos de sobra para chegar à manutenção, mas temos de gerir bem estes momentos. Temos de ser uma equipa de primeira, essa é a realidade, porque sinto que tudo o que fazemos não está a ser confirmado em vitórias».