A pergunta do El País era se sempre se sentiu escritor e na resposta António Lobo Antunes incluiu Messi. Esse mesmo, o Bola de Ouro, avançado argentino do Barcelona, uma das melhores coisas da vida para o português.

«Nunca servi para outra coisa. Não sirvo para a vida prática. Nem sequer tenho computador. Escrevo à mão, porque é como bordar. Gosto do cheiro do papel, gosto dessa coisa artesanal que é escrever, do desenho das letras. Há três ou quatro coisas importantes na vida: os livros, os amigos, as mulheres¿ e Messi», elogiou o escritor português, em entrevista ao diário espanhol, a propósito do lançamento do seu novo livro «Que cavalos são aqueles que fazem sombra no mar?».

Mas os elogios não ficaram por aqui. «Vi-o há pouco tempo, pela televisão, no Mundial de Clubes. Quem me dera escrever como Messi joga futebol. A bola parece amá-lo», observou António Lobo Antunes.