A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirma que foram constituídos três arguidos  - uma pessoa singular e duas coletivas - no âmbito do processo relativo a eventuais crimes de fraude fiscal que motivou a inquirição, nesta segunda-feira, do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira.

Embora a PGR não identifique quais os arguidos, em resposta ao Maisfutebol, o nosso jornal sabe que a tal pessoa singular que foi constituída arguida é Luís Filipe Vieira, e as duas pessoas coletivas são as sociedades Benfica SAD e Benfica Estádio.

Para além de referir apenas o número de arguidos constituídos esta segunda-feira, a PGR confirma apenas «a existência de um inquérito dirigido pelo Ministério Público do DIAP de Lisboa e no qual se investigam factos suscetíveis de integrarem crime de fraude fiscal». 

Este processo, agora entregue à Autoridade Tributária, surgiu em 2018, com a denominação «Operação Saco Azul», e motivou então buscas no Estádio da Luz.

O comunicado então divulgado pela Procuradoria-Geral da República falava em indícios de que, «a coberto de uma suposta prestação de serviços de consultoria informática, foram realizadas várias transferências bancárias para uma conta titulada por uma outra sociedade, num valor total de 1.896.660€, montantes esses que acabavam depois por ser levantados em numerário», e acrescentava ainda que «esta última sociedade terá sido utilizada com o único propósito de retirar dinheiro das contas do Benfica».

A SAD encarnada garantiu então que o caso envolvia «empresas terceiras».

Foram então constituídas arguidas 3 pessoas singulares e 3 pessoas colectivas, mas agora o processo passa a ter mais três arguidos, ligados ao universo Benfica.