Luís Horta, presidente da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) diz que vai «aguardar calmamente» pelo resultado do inquérito disciplinar a Carlos Queiroz aos alegados insultos proferidos pelo seleccionador nacional.

«Aguardo a descoberta da verdade e que os resultados apareçam, quaisquer que eles sejam, tem é que se chegar a uma conclusão. Iremos analisá-los e tomar depois as medidas que acharmos necessárias», afirmou Luís Horta em Viseu, onde participou num colóquio sobre a luta antidoping, recusando-se a revelar o que se passou entre Queiroz e os médicos da ADoP.

«Vou manter o silêncio, porque tudo aquilo que se passou tem que ser dirimido nos locais próprios. Não é nos meios de comunicação social que estes assuntos se tratam», afirma, citado pela Lusa, admitindo que o organismo prestará esclarecimentos depois, se «existir ainda algo que não esteja bem esclarecido».

Luís Horta garantiu de resto que houve «respeito total dos direitos dos atletas» durante os controlos efectuados no estágio da Selecção na Covilhã antes do Mundial e negou que os jogadores tenham sido acordados às 6h para ser controlados, dizendo no entanto que por vezes há «atletas que escolhem ser controlados entre as 06:00 e as 07:00, outros entre as 07:00 e as 08:00».