Quim Machado e Manuel Cajuda, treinadores de Feirense e União de Leiria, comentaram desta forma a vitória da equipa de Santa Maria da Feira na 13ª jornada da Liga 2011/12. Declarações após o embate entre as duas formações no Estádio Marcolino de Castro:

Quim Machado: «É preferível comer o bacalhau com uma vitória. Assumimos o risco desde o início e chegámos à vantagem. Fizemos o 2-0 na segunda parte, o Leiria reduziu mas, se empatasse no final de jogo, penso que seria injusto. Tivemos um ou dois jogos menos conseguidos. Estamos a jogar em nossa casa e isso é importante. Aliás, conseguimos duas vitórias aqui. O Leiria tem qualidade e opções, como se viu pelos homens que entraram na segunda parte. O Buval é o único homem de área que temos. O Rabiola em princípio fica de fora até final da época. Se conseguirmos marcar sem pontas-de-lança, maravilha, mas não é fácil. Não jogamos para a história mas é bonito o nosso nome ficar ligado ao clube. Chegamos ao final do ano sem derrotas aqui no Marcolino de Castro. O Buval está a jogar bem e foi uma aposta certeira.»

Manuel Cajuda: «Fizemos a nossa obrigação no final, estávamos a perder e tínhamos de lutar pela vida. Acho que merecíamos não perder este jogo. A sorte às vezes vai para um lado e às vezes para o outro. O Feirense fez pela vida, ganhou e o futebol faz-se por estes pormenores. Parece um resultado injusto, face às incidências do jogo. Há mais coisas na vida para fazer. Provavelmente, o Feirense esteve melhor na primeira meia-hora mas depois nós estivemos melhor. Penalty? Se o árbitro não marcou, não foi penalty. Vocês é que devem dar opinião sobre o lance. Sobre a utilização de dois médios no eixo da defesa: Sou o treinador mais ofensivo, joguei com oito elementos de meio-campo. Não tenho outras soluções. Se tivesse ganho, era o génio, o Aladino na lamparina. Perdendo, podem falar de um erro meu.»