Gilberto Madail não se escusou a comentar de novo o caso de Ricardo Carvalho, que, segundo o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, merecia «uma nova reflexão». O dirigente acha que o caso não está encerrado, apesar de Paulo Bento ter afirmado que a presença do central do Real Madrid no Euro-2012 só seria possível na condição de «espectador». Já em Kiev, onde Portugal vai conhecer esta sexta-feira os seus próximos adversários, o responsável volta a abrir uma porta que parecia ter sido fechada definitivamente pelo seleccionador depois do apuramento conseguido frente à Bósnia.

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«Espero que possa haver algum tipo de aproximação, mas é importante que se respeite a posição do seleccionador. O seleccionador afirmou o que afirmou, também não perguntou à federação se devia afirmar aquilo que afirmou. Não acho que tinha de perguntar, agora acho que para que não houvesse declarações divergentes, que parece que houve mas não houve... Quando eu disse que o caso do Ricardo Carvalho merecia ser reanalisado e revisto, o seleccionador veio dizer que para ele estava encerrado. Se ele acha que está encerrado, para nós está encerrado. Para qualquer outra direcção da federação esse assunto não se deverá pôr», afirmou.

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Madaíl não gostou que as decisões tenham sido tomadas de cabeça quente: «O seleccionador não tinha de me consultar. O que estou a dizer é que as coisas foram precipitadas em instantes, as reacções foram momentâneas, e eu quando disse que se podia estabelecer alguma ponte de ligação disse-o com sinceridade. Estou a falar do caso do Ricardo Carvalho, o do Bosingwa é diferente. O Ricardo Carvalho é um jogador extremamente humilde, sempre deu tudo à Selecção Nacional. Até se diz que teve um sintoma depressivo por não estar na selecção portuguesa, por isso talvez fosse um caso que merecesse nova reflexão.»