Yannick Djaló concedeu uma entrevista ao jornal «Sport Express», no qual fala da mudança para o Mordovia Saransk, clube ao qual foi emprestado pelo Benfica.

«Quero retribuir a confiança que o clube e o mister Semin depositam em mim. Não quero desiludi-lo. As ambições pessoais ficam para segundo lugar. Talvez o Mordovia seja um ponto de partida na minha carreira, que volte a escalar a montanha. Claro que ambos os objetivos estão relacionados. Se fosse pelo dinheiro ficava no Benfica, mas não posso ficar no banco. Fico maluco. Quero aproveitar, quero provar que ainda valho alguma coisa», afirmou.

Yannick explicou que a adaptação à Rússia tem sido tranquila, e desvalorizou a diferença linguística e climática, mas assumiu problemas com a alimentação: «Essa é a questão principal. Mais difícil do que a adaptação aos pisos sintéticos. Estou habituado a pratos com massa ou arroz. Aqui é diferente, até nos temperos, e o meu corpo está com alguma dificuldade para adaptar-se.»

Questionado sobre a família, Yannick explicou que a mulher e os três filhos ficaram em Lisboa. «Uma mudança para a Rússia seria um grande choque. Se tudo correr bem aqui talvez traga a família no verão», admitiu.