Bruno Fernandes só se imagina a representar dois clubes caso regresse a Portugal numa fase mais adiantada do percurso como jogador.

«Se um dia tiver como objetivo acabar a carreira em Portugal, que seja no Sporting ou no Boavista», disse o agora médio do Manchester United num direto no Instagram com a cantora Carolina Deslandes.

Bruno Fernandes esclareceu ainda o facto de ter dito recentemente que só usaria o vermelho do atual clube e o da Seleção Nacional, frase que não agradou a todos. «Recebi muitos comentários a dizer que não tenho qualidade para jogar no Benfica... essas coisas normais nas rivalidades. Mas tenho colegas que jogaram no Benfica e que saíram, e eles dizem que nunca jogariam no Sporting: e isso é normal», frisou.

O internacional português lembrou os fortes laços que criou ao longo das duas épocas e meia no Sporting. «Passámos por coisas muito difíceis e também muito boas lá dentro. Tivemos o percalço que toda a gente sabe, na academia, e aquilo mexeu com toda a gente», recordou.

Numa conversa na qual deu a conhecer um lado mais íntimo e revelou alguns episódios mais tensos com adeptos nas ruas, sobretudo entre a rescisão pelo Sporting e a assinatura do novo contrato pelos leões, no verão de 2018, Bruno Fernandes abordou a relação especial que manteve com o roupeiro Paulinho e o momento em que este chorou quando soube que estava de saída para Inglaterra. «Ele abraçou-se a mim a chorar e aquilo emocionou-me. O Paulinho viu todos os últimos campeões e melhores jogadores que passaram pelo Sporting. Vê-lo emocionado a despedir-se de mim significa muito para mim.»

Bruno Fernandes «alinhou» ainda numa ronda de perguntas de resposta rápida e fez duas revelações curiosas. Francisco Ramos, médio do Santa Clara, era quem escolheria (se só pudesse escolher um jogador) para ter sempre a jogar ao lado dele para o resto da vida e Jorge Jesus seria o treinador que teria até ao último dia da carreira.