«Sobre isso não posso dizer nada. Não é o momento. Entre mim e o Sevilha existe um respeito muito grande. Devo muito a este grande clube e, por isso, não devo, nesta altura, pronunciar-me publicamente sobre um tema tão sensível. O que tiver de acontecer, acontecerá», disse Beto à sua assessoria de imprensa.
Afastado da competição há um mês e meio, devido a lesão, o regresso de Beto está apontado ao final do mês, mas o guarda-redes mostra-se cauteloso: «Não posso estabelecer prazos ao certo, porque não sou médico e porque quero ter a certeza que estou recuperado antes de voltar. Não me tenho poupado a sacrifícios, porque custa-me imenso estar de fora e quero ajudar a minha equipa a obter os melhores resultados. Sinto que me tornei um jogador importante, no Sevilha e, claro, quero regressar o mais depressa possível.»
Com a convocatória da Seleção Nacional agendada para esta quinta-feira, o jogador admite que a presença entre os eleitos de Fernando Santos é pouco provável, mas ainda assim mostra-se disponível: «Isso não depende de mim, mas do seleccionador. Em condições normais espero sempre ser convocado, porque acho que tenho feito um bom trabalho na selecção. Mas também reconheço que estas não são condições normais, porque me encontro lesionado e a convocatória do seleccionador é já na próxima sexta-feira. Mas, pela selecção do nosso país fazemos todos os sacrifícios que se possam imaginar. Veremos o que acontece.»
