Carlos Queiroz vai permanecer no cargo de selecionador de futebol do Irão, depois de ter recebido o apoio do governo e da federação iraniana, na sequência do pedido de demissão apresentado em fevereiro.

«Todos os problemas que identificámos foram considerados de resolução urgente. Ao longo de várias reuniões, o presidente Mehdi Taj mostrou um grande comprometimento com as exigências normais de uma seleção que se quer presente no Campeonato do Mundo, acabando agora por demonstrar, através de carta oficial, grande confiança e otimismo no futuro», afirmou o treinador português, citado pela sua assessoria de imprensa.

Em 14 de fevereiro último, Queiroz, que comanda a seleção asiática desde 2011, apresentou o seu pedido de demissão por não estarem reunidas as condições para levar o Irão ao Mundial 2018, solicitando a rescisão amigável a 30 de abril, uma decisão que agora revogou.

«Este sinal deixa-nos esperançados. Ao mesmo tempo, o governo iraniano também já fez saber publicamente que o apoio à seleção é uma causa nacional. Vamos continuar com o mesmo empenho de sempre, mas com um otimismo renovado, que resulta do simples facto de sentirmos que a seleção iraniana será verdadeiramente apoiada», concluiu Queiroz.

Ainda de acordo com a assessoria de imprensa do técnico, o novo presidente da federação iraniana de futebol, Mehdi Taj, oficializou por carta a recusa ao pedido de demissão de Queiroz, garantindo total apoio na busca de melhores condições de trabalho para a seleção.

O Irão vai estrear-se no apuramento para o Mundial 2018 frente ao Qatar, em setembro, no seu primeiro jogo do grupo A da terceira fase de qualificação asiática, que integra ainda a Coreia do Sul, a Síria, o Uzbequistão e a China.