Cedido pelo Real Madrid ao Mónaco no último defeso, Fábio Coentrão confessou que a adaptação ao clube do principado está a correr bem.

«Esta é uma nova etapa na minha carreira e espero ser feliz aqui. É um prazer enorme jogar com a camisola do Mónaco» disse em entrevista à Marca, admitindo que a presença de vários portugueses nos monegascos o ajudaram a integrar-se mais rapidamente.

O lateral abriu o livro sobre os tempos difíceis vividos em Madrid, onde raramente foi opção regular. «Podia ter dado mais à equipa. Também há que dizer que em determinados momento da temporada tive azar com as lesões, que interomperam sempre o meu ritmo competitivo. Sei que fiz jogos importantes e decisivos, mas podia ter dado mais», observou.

Ao longo da passagem pelo clube da capital espanhola, Coentrão teve vários problemas com a imprensa, que o tornaram num jogador mal amado por parte da afición.

«Se sinto que a imprensa foi injusta comigo? Sim, acredito que foi. Sentia que não havia a mínima condescendência comigo. Se tinha um jogo menos bom, atacavam-me de imediato. Se fazia um bom, não valorizavam muito. Até hoje pergunto porque é que eu era, vamos dizer assim, o patinho feio para a imprensa. Mas já passou. Habituei-me a isso», acrescentou.

Coentrão lembrou que ainda tem contrato com o Real Madrid, mas recusou dizer se algum dia regressará ao clube merengue, preferindo focar o discurso no presente. «Agora estou concentrado no Mónaco e no final da época veremos o que acontece. O futuro a Deus pertence. O meu objetivo é voltar a ganhar a confiança de que preciso e demonstrar a toda a gente que estou bem vivo e que tenho futebol para dar e vender», completou.

Uma última palavra para a liga portuguesa e para o clube do seu coração. «O Benfica tem estado muito bem e espero que seja campeão», atirou,