O português Raphael Guerreiro e outros colegas do Borussia Dortmund foram ouvidos em tribunal, nesta quarta-feira, no âmbito do julgamento do autor do atentado ao autocarro da equipa alemã.

O internacional luso emocionou-se ao recordar os atentados: «É muito difícil falar sobre isto aqui. Ouviu-se um barulho grande, berros e muito medo. Ninguém percebeu ao certo o que se estava a passar», recordou, entre lágrimas.

Sokratis, Sahin, Kagawa, Weigl, Piszczek e Pulisic foram também ouvidos em tribunal como testemunhas do atentado e disseram que ainda não ultrapassaram completamente o ataque.

O atentado remonta a dia 11 de abril de 2017, quando um explosivo detonou junto ao autocarro da equipa do Borussia Dortmund, antes de uma partida dos quartos-de-final da Liga dos Campeões frente ao Mónaco, que acabou adiada para o dia seguinte.

O ataque deixou ferido o jogador Marc Bartra, que teve de ser operado ao pulso direito.