Artigo original: 13h25

O dérbi deste domingo entre Arsenal e Chelsea proporciona o 13º duelo entre José Mourinho e Arsène Wenger. O técnico português nunca perdeu frente ao francês, mas desvalorizou esse registo antes de mais um reencontro.
 
«Não é diferente de defrontar o treinador do Atlético como treinador do Real. Não fico orgulhoso. Para mim uma conquista é vencer no domingo, e não os doze jogos que jogámos antes. Não olho para os números. Não olho para aquilo que fiz frente a determinado treinador, ou determinado clube. Os meus jogadores nem deve saber essas coisas. Os jogos são eventos isolados», disse o técnico português.
 
O jogo de domingo marca ainda o regresso de Cesc Fabregas ao Estádio Emirates, mas Mourinho não vê motivos para uma receção hostil: «Lampard regressou a Stamford Bridge com o Manchester City e não houve problema. Não vejo motivo para não acontecer o mesmo com o Fabregas agora.»
 
De qualquer forma o técnico afirmou que o internacional espanhol será capaz de lidar com um ambiente adverso. Relativamente às razões que levaram Fabregas a escolher o Chelsea e não o Arsenal, neste regresso a Inglaterra, Mourinho referiu que «os bons projetos acabam com títulos e ele procurava isso».
 
A preparação da visita ao Arsenal arrancou com os três pontas de lança indisponíveis, mas Mourinho adiantou que pelo menos Drogba está apto. «O Remy não é certo e o Diego Costa vamos decidir no sábado», acrescentou, revelando ainda que Solanke não jogou pela equipa de sub-21 para a eventualidade de ser chamado para a equipa principal.
 
O treinador português comentou ainda as notícias que dão conta do interesse do Real Madrid em Eden Hazard: «Assinou agora um novo contrato, e teve muito tempo para pensar nisso. Teve a ajuda da família para pensar. Gosta do Chelsea, gosta da equipa e assumiu um compromisso. Não me parece que esteja interessado.»