Carlos Carvalhal está pouco preocupado em prever quantos pontos precisa o Swansea para assegurar a permanência na Liga inglesa.

«Não faço esse tipo de contas. Se usarmos muita matemática, primeiro vamos estar a perder tempo: e depois a matemática pode ser frustrante. Quando lidas com pessoas, as coisas podem ser imprevisíveis. O melhor é tentarmos estar bem com a nossa consciência, fazendo tudo para alcançar pontos», começou por dizer na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Brighton, potencial adversário na luta pela permanência.

«Nunca sabemos quantos pontos precisamos. Podem ser 38, 44, 46 pontos. São estatísticas», acrescentou o treinador português.

Ainda que possam ajudar a antecipar cenários, Carvalhal considerou que as estatísticas são falíveis. Até porque a realidade pode ser diferente. Para justificar isso, o técnico do Swansea recorreu a mais uma das analogias que o têm tornado num sucesso em Terras de Sua Majestade.

«Se eu e você [jornalista] formos fazer um piquenique e eu levar um frango, se no fim eu comer todo o frango e você não comer nada, estatisticamente você comeu meio frango. Certo?», questionou Carvalhal antes de receber a concordância do jornalista.

O Swansea ocupa o 16.º lugar na Liga inglesa apenas um ponto acima da zona de despromoção. O emblema galês não perdeu nos últimos dez jogos e atravessa uma boa fase. Ainda assim, Carlos Carvalhal só tem olhos para o que aí vem. «Estamos a viver o presente para preparar o futuro, não vivemos do passado. Claro que se o passado é positivo tens confiança, mas sábado é um novo jogo. Não é por estarmos imbatíveis que vamos ganhar», rematou.