O Manchester City garantiu a passagem aos quartos de final da Taça da Liga inglesa, após bater o Wolverhampton por 4-1 , após grandes penalidades, após a igualdade a zeros registada no tempo regulamentar.
Em Manchester, com Bernardo Silva de início, a equipa de Pep Guardiola partiu para o encontro com claro favoritismo, mas, do outro lado, encontrou um adversário cheio de caras novas.
Nuno Espírito Santo arriscou muito, optando por dar descanso aos jogadores habitualmente utilizados, como Rúben Neves ou Diogo Jota.
Hélder Costa e Rúben Vinagre foram mesmo os únicos portugueses no onze inicial, com Ivan Cavaleiro a entrar numa fase mais avançada da partida, por troca com Costa.
Ao contrário do que seria previsível, o jogo foi bastante repartido, com oportunidades de golo para ambos os lados. Os citizens, com algumas reservas na equipa titular, controlou a posse de bola, mas não se mostrou eficaz na hora de rematar.
O Wolves foi aproveitando os espaços deixados lá atrás para lançar jogadas de ataque rápido, que por sorte não causaram mossa.
Senão veja-se. Bright Enobakhare, jovem avançado que foi aposta de Nuno, falhou duas oportunidades na cara do golo, a última das quais nos descontos do tempo regulamentar, o que, quase de certeza, iria dar ao Wolves o passaporte para os quartos de final.
Durante o prolongamento, a toada do jogo manteve-se semelhante, com oportunidades para as duas equipas. Nesse período, porventura, os citizens foram capazes de causar mais calafrios, mas a equipa do Championship nunca se deixou intimidar e foi levando a água ao seu moinho.
Tudo decidido na lotaria dos penáltis, onde o Manchester City foi mais forte. Claudio Bravo defendeu dois pontapés e ajudou os da casa a seguir para a próxima fase.
