«Special One» para muitos, «Perfect One para Ivanovic. Entrevistado pela revista «Four Four Two», o jogador do Chelsea deixou elogios ao treinador português.
 
«Chamam-lhe “Special One”, mas eu gosto de chamar-lhe “Perfect One”. Os resultados falam por ele. Penso que ele é o treinador mais inteligente, sabe o que quer. Ele sabe quando apertar com a equipa e quando é preciso relaxar. Sabe o que exigir à equipa e a cada jogador, e sabe lidar com o stress e descontrair o ambiente. É um prazer e um privilégio trabalhar com ele», afirmou o sérvio.
 
Ivanovic falou ainda do ex-benfiquista Matic, que considerou um «jogador fenomenal». «Somos muito bons amigos. As nossas famílias passam tempo juntas, regularmente, e seguramente que vamos continuar amigos quando as carreiras terminarem. A sua chegada significou muito para mim, para ele e para o Chelsea. Veio na altura certa para o lugar certo. É um dos líderes da equipa em campo e isso significa muito para nós», referiu.

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Também Eden Hazard mereceu algumas palavras, com Ivanovic a ser confrontado com declarações recentes de Fabregas, que disse que o belga era o Messi do Chelsea. «É um jogador de qualidade, e tem potencial para ser ainda melhor. É difícil dizer quão próximo está de Messi, quando pensamos nos recordes todos deste, mas representa para o Chelsea o mesmo que Messi representa para o Barcelona», respondeu.
 
Messi é, de resto, o jogador preferido de Ivanovic, mas ainda assim o sérvio defende a atribuição da Bola de Ouro a Cristiano Ronaldo ou para um alemão. «Prefiro sempre jogador que conquistaram grandes troféus. Por isso o meu voto iria para o Cristiano, que ganhou a Liga dos Campeões, e também para um jogador da Alemanha, que foi campeã mundial, como por exemplo o Schweinsteiger. Embora o meu preferido sempre tenha sido e continue a ser o Messi, mas ele não ganhou troféus este ano», justificou.
 
A propósito de troféus, Ivanovic recordou o golo que derrotou o Benfica na final da Liga Europa, mas disse que esse tento não compensou a ausência na final da Liga dos Campeões do ano anterior. «A Champions é a Champions, e trocaria sempre o golo da vitória ao Benfica pela presença no jogo de Munique. Não importa se fiz parte da equipa que venceu a Liga dos Campeões. Fiquei feliz por vencer a Liga Europa, mas são duas provas diferentes», defendeu.
 
Nesta entrevista à «Four Four Two», Branislav Ivanovic referiu ainda o recente Sérvia-Albânia, que não acabou, como «não só o pior momento do ano, como talvez o pior em toda a carreira». «É muito difícil lidar com estas coisas que nada têm a ver com futebol. Um jogador não pode ter influência. Só queríamos jogar, mas fomos impotentes perante aqueles incidentes», recordou.