Nani admite que esperava que o Valencia estivesse a fazer uma época melhor, mas não pensa em deixar o clube che e já pensa na próxima temporada, que considera ter de ser «melhor preparada» e com jogadores «sem problemas na cabeça e com o desejo de ir ou ficar».
 
Em entrevista ao jornal espanhol Levante-El Mercantil Valenciano, o internacional português abordou o momento delicado do Valencia, a mudança de treinadores e elogiou a Liga espanhola «um campeonato top, com muito bom futebol».
 
Na mesma ocasião, Nani falou da evolução enquanto jogar e diz-se agora mais maduro: «Antes era mais intuitivo, recebia a bola e depois logo pensava; agora, antes de fazer alguma coisa, olho para o que vou fazer. Tenho mais inteligência, defino melhor as jogadas.»
 
Conhecido pelos muitos dribles, o extremo português disse ainda que fazê-los «significa escapar, encontrar um caminho livre»: «Soltar-me e sentir-me livre. É uma sensação de alivio, de liberdade.»
 
Numa conversa que também abordou o lado mais pessoal, Nani falou também das origens futebolísticas e do Sporting, explicando o porquê de saírem bons extremos de Alcochete: «Em Portugal há a cultura de na formação deixar sair o talento dos jovens. Nunca nos cortaram a liberdade de expressar o talento. O Sporting era uma fábrica de jogadores de qualidade. Todos sabiam driblar e fazer coisas incríveis. E depois, em seniores, via-se o potencial.»
 
Campeão da Europa, Nani disse na mesma entrevista que conquistar este título foi importante para os portugueses darem a conhecer ao mundo o potencial que têm: «Portugal também tem gente boa e capaz de ganhar coisas. Foi bom para a autoestima de todos. Agora há demasiada confiança, pensam que vamos ganhar o Mundial da Rússia.»