Gerson Magrão, que não pôde ser apresentado na sexta-feira por um atraso na chegada de alguns documentos, falou este sábado como reforço leonino.

O esquerdino foi aliás o único elemento leonino a falar na sala de imprensa, no final da vitória sobre a Real Sociedad (2-0) no jogo de apresentação, tendo aproveitado para comentar o facto de ter ficado com a camisola número 10: uma camisola que geralmente é entregue ao craque da equipa.

«Independentemente de ser a camisola 10 ou de ser outro número, vou empenhar-me ao máximo, como todos jogadores, e dar o melhor. Vou batalhar e da minha parte não vai faltar vontade», disse.

«Se depois de ver este jogo acredito que vou ter um lugar no onze? Nos treinos é que se vê se posso jogar, ou não. Vou procurar empenhar-me, treinar bem e deixar uma boa impressão ao Leonardo Jardim, para que possa jogar naquele meio campo.

«Tive uma impressão boa da equipa. O primeiro jogo é sempre importante jogar bem e vencer. Não podia jogar, há muito tempo que não jogo, mas a equipa esteve bem, soube trocar bem a bola, criou oportunidades e fez os golos.

«Gostei da equipa, e gostei sobretudo do meio campo: soube trocar a bola e rodar de um lado para o outro. Foi bom ganhar o primeiro jogar em casa e deixar uma boa impressão.»

Gerson Magrão, de resto, chega para acrescentar também alguma experiência a uma equipa jovem. O médio de 28 anos confessa que já teve oportunidade de falar com Leonardo Jardim e que foi avisado que vai ter de trabalhar muito para ganhar um lugar.

«Disse-me que todos os jogadores novos que estão a chegar têm de mostrar por que estão aqui», referiu.

«Ainda não falámos do lugar que vou ocupar no meio campo, mas ele pediu-me para trabalhar e para ajudar a equipa a atingir os objetivos. Não prometemos títulos, mas queremos somar pontos e no fim quem sabe se não saímos campeões?»

Por fim, o jogador garantiu que é um médio de ataque. «Tenho um bom passe, tenho boa técnica e chego um pouquinho na área para auxiliar os atacantes.»