Manuel José e os seus adjuntos no Al Ahly estão de volta ao Cairo depois de terem ficado retidos em Bamako, no Mali, desde domingo passado, devido a um golpe de estado naquele país que levou ao encerramento do aeroporto.
A equipa egípcia tinha-se deslocado ao Mali para um jogo da Taça dos Campeões de África, frente ao Stade Malien, que acabou por perder por 0-1. Mas a derrota foi o menor dos problemas para o treinador português dos seus adjuntos, Pedro Barny, Fidalgo Antunes e Óscar Elizondo, que, depois do jogo, não puderam regressar ao Egito devido a uma tempestade de areia que impediu que o avião que vinha buscar a equipa, proveniente de Tunis, pudesse aterrar em Bamako.
A situação da equipa egípcia e dos treinadores portugueses complicou-se de madrugada, surpreendidos por um golpe de estado militar no país que impôs várias restrições, entre as quais a utilização do espaço aéreo.
O problema só foi solucionado esta quinta-feira quando a equipa conseguiu viajar num voo especialmente fretado para o efeito depois da reabertura do aeroporto de Bamako.
Mais um susto na carreira do treinador português que, ainda em fevereiro, assistiu à trágica invasão de campo que provocou 77 mortos e mais de um milhar de feridos num jogo do campeonato egípcio.
