Trabalhar no Maisfutebol, como noutro jornal, envolve várias componentes. Ouvir fontes, cruzar informações, escrever títulos, fazer textos, adicionar fotos, criar destaques, escolher uma manchete... No meio de tanta coisa acaba por ser algo normal que uma ou outra não corra bem.

Veja-se o caso das manchetes. O Luís Mateus tentou algo diferente a falar de Oseias, um avançado brasileiro que poderia vir para Portugal e que tinha a alcunha de Bin Laden. «Tão matador como Bin Laden», foi manchete. Isto pouco depois do 11 de setembro, o que fez com que ninguém tivesse achado muita piada.

Mas há outros casos, claro. Pequenos erros que, pelo destaque que recebem no site, acabam por parecer enormes gafes. O Nuno Madureira colocou uma imagem do Toñito numa manchete sobre...o Duscher. Até são parecidos, digam lá?

Melhor ainda fez o Luís Pedro Ferreira que numa noite com vários jogos pela Europa fora, usou para a manchete uma foto de uma concorrente da «Casa dos Segredos». O arquivo de imagens é comum a todo o IOL, daí que um clique ao lado possa provocar um grande estrago. Por minutos.

Ou por uma hora. O João Tiago Figueiredo, na última peça que escreveu antes de um almoço contava a história do FC Lusitanos, acabadinho de se sagrar campeão de Andorra. Guardou uma foto da equipa que retirou do Facebook no ambiente de trabalho do computador. Na hora de fazer o upload para o jornal, escolheu o ficheiro errado.

Durante a sua hora de almoço a peça ficou ilustrada com uma imagem da redação do Porto do Maisfutebol a brindar num convívio recente (a mesma que ilustra esta peça). Um brinde ao campeão de Andorra, portanto.

Já que falámos em refeições, há alturas em que duram mais do que o suposto. Íamos apresentar os livros da época 2005/06 (Liga e Honra) na sede da Liga, no Porto. A redação de Lisboa veio em peso ao norte.

O almoço, num ótimo restaurante em Matosinhos, foi tão bom que alguns chegaram atrasados à apresentação dos seus próprios livros. Mas nem foram muitos. Apenas o Nuno Travassos, a Magda Magalhães, o Ricardo Gouveia, o Pedro Calhau, a Catarina Machado e toda a redação do Porto. Pronto, até foram alguns...

Em período de defeso, podemos também partilhar algumas das histórias mais curiosas que aconteceram nestes tempos sempre agitados do mercado.

O Germano Almeida, dos mais antigos cá da casa, foi atrás de uma dica do Luís Sobral. «Um José Gomes, aí do norte, vai para o Benfica». Depois de algumas pesquisas chegou a um José Gomes que jogava no Paredes. Ligou para um jornal local para tentar arranjar o contacto mas sem revelar o motivo. Disse apenas que sabia que ele ia «dar um salto».

A resposta acabou com a história: «Ai você também sabe? É verdade sim senhor. Vai para o Bragança.» Resta esclarecer que se tratava afinal do preparador físico José Gomes, atual treinador do Videoton. E foi mesmo para Benfica.

Confirmar informações no mercado nem sempre é fácil, sobretudo quando as ligações são más. O Sérgio Pereira conseguiu o contacto da mãe do Hulk, que vinha para o F.C. Porto. O mais difícil foi explicar-lhe quem estava do outro lado da linha. Apenas recebia como resposta: «Teo, você está de gozação».

Quando temos dúvidas sobre o potencial de determinado jogador, socorremo-nos do Vítor Hugo Alvarenga que em pleno aeroporto traçou a sentença a Luiz Nunes, central que garantia vir jogar para a Académica e ter partilhado o balneário com Aimar e Saviola. «É mentira, ele não tem pinta de jogador». Quem se lembrar de Luiz Nunes não pode crucificar o jornalista.

Continua