«Ele mergulhava muito. Estava sempre a atirar-se para o relvado para ganhar faltas e tornou-se uma fonte de muitas críticas. As pessoas de Manchester eram duras com ele por causa dos mergulhos e isso estava a colocar a equipa sob pressão», revelou Gary Neville.
«Diria que nos primeiros doze meses haveria um processo de endurecimento maciço. Na altura havia Roy Keane, Butt, Scholes e nos treinos, de cada vez que ele pegava na bola, eles pontapeavam-no e pontapeavam-no outra vez. Não aconteceu apenas uma vez, acontecia todos os dias, todas as semanas, todo o ano.»
O tratamento de choque fez efeito. Ronaldo tornou-se, diz Neville, «o melhor jogador do mundo» e um eterno insatisfeito.
«Eu via-o pegar na bola e correr às voltas de todo o complexo de treinos de Carringhton, desenvolvendo as suas habilidades, desenvolvendo truques para ultrapassar os defesas. É provavelmente uma milha e meia [2,4 quilómetros] em volta do complexo e ele fazia aquilo todos os dias.»
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