Durante 12 anos, David de Gea foi o dono da baliza do Manchester United. E durante parte dessa dúzia de temporadas, também titular da seleção espanhola. Fez, por exemplo, o Euro 2016 e o Mundial da Rússia 2018.

Mas, contra todas as expetativas, o guarda-redes espanhol, que faz 33 anos em novembro, está desempregado desde que saiu de Old Traford no final da época. E agora até admite pendurar as luvas se não lhe surgir um convite de um clube de topo.

Pelo menos é isso que adianta o jornal britânico The Guardian, que garante que a motivação de David de Gea é desportiva e não financeira. Ou seja, quer representar um clube que lhe permita lutar pelas principais competições.

Nesse sentido, terá rejeitado várias propostas, incluindo da Arábia Saudita. De Gea era um dos jogadores mais bem pagos do plantel do Manchester United, com 375 mil libras (cerca de 430 mil euros) por semana.

Afirmou-se bem cedo como titular no Atlético de Madrid, o clube que o formou. Com as seleções jovens de Espanha venceu um campeonato da Europa de sub-17 e dois de sub-21.

Ou seja, uma vida destinada ao estrelato, uma carreira no topo do mundo - ou quase, já que os últimos anos em Old Traford não foram propriamente de glória – que pode terminar de forma inesperada.