Manuel Cajuda, treinador da U. Leiria, em declarações no final do empate a zero, diante do Beira Mar, neste domingo, na Marinha Grande:

«Em primeiro lugar, a nossa preocupação deve ir para o João Santos, o árbitro assistente, que sei que não está a passar por bons momentos, mas que espero que recupere depressa. Hoje teve o azar de bater contra uma rocha em movimento, e quando ele caiu, eu vi logo que ele não estava bem.

Sobre o jogo, penso que entrámos intranquilos, o que é legitimo pelo que acontece todos os dias e também pelos resultados. Os jogadores depois começaram a recuperar e comecei a ver mais coisas boas na minha equipa. Por exemplo, não sofremos golos, o que é bom para uma equipa que tem uma média de dois golos sofridos, por jogo. Depois também criámos oportunidades, e tivemos a grande penalidade. Pela nossa segunda parte, penso que se justificava outro resultado, mas não digo que estaria melhor se tivéssemos ganho hoje, mas digo que estaria melhor se tivéssemos conseguido, pelo menos, um empate com o Paços de Ferreira. Esse sim foi um mau jogo. Hoje perguntei ao Rui Rego porque é que eu o tinha lançado quando ele estava nos juniores do Braga, para que é que o trabalhámos tanto, para ele agora fazer um jogo destes. Foi claramente o melhor em campo.»

Eu vou continuar a bater à porta da vida, e vou dizer-lhe que não tenho medo de a viver. Nós estamos a fazer o melhor para ajudar o Leiria. A missão é muito difícil, não só pelos jogos, mas pelo que acontece todos os dias. Custe o que custar esta equipa vai salvar-se.»