Depois de um ciclo de duas semanas sem sair da Choupana, Manuel Machado e os jogadores do Nacional voltaram a pegar na mala de viagem para a deslocação a Vila do Conde onde vão encontrar um Rio Ave cheio de orgulho pelos elogios ao bom desempenho em Alvalade.

O professor categoriza a deslocação ao Estádio dos Arcos com o grau de exigência máximo porque acredita que a equipa orientada por Nuno Espírito Santo olha mais para cima do que para baixo. Ou seja, está formatada para lutar por uma qualificação europeia.

«O Rio Ave vinha a jogar no último terço da tabela, às vezes com alguma dificuldade no sentido da manutenção. O que aconteceu na última época denuncia um acréscimo de rendimento com a equipa a lutar até ao último momento por um lugar europeu. Tudo isto faz-me acreditar que é um dos clubes com legítimas aspirações a um lugar europeu. São vários clubes nessa luta e o Rio Ave vai ter que ser consistente e persistente porque o prémio é pequeno para tanta boca», sublinha Manuel Machado sustentando a sua posição no desempenho dos Vilacondenses na última época.

Mais ao pormenor, o técnico dos madeirenses acredita que a estabilidade vivida nos Arcos permite à formação de Nuno Espírito Santo abordar com confiança a temporada e enumera um conjunto de variáveis que complicam a missão do Nacional da Madeira.

«O Rio Ave é um clube estável, com o mesmo comando técnico, com uma base que transita da última temporada, vai jogar no seu campo, diante do seu público. O bom resultado em Alvalade elevou os índices de confiança e, por isso, temos um jogo de grau de dificuldade muito elevado pela frente e só ao nosso melhor nível podemos tirar pontos deste jogo», reforçou numa espécie de raio-x ao momento da equipa do Rio Ave.

Apesar de todas as dificuldades que os esperam no Estádio dos Arcos, Manuel Machado garante que a sua equipa não vai perder a identidade diante dos vilacondenses e assegura que os jogadores vão estar de olho na baliza adversária sempre que possível.

«O Nacional não arma equipas mais ofensivas quando joga com adversários de menor nomeada e mais defensivas quando os emblemas são mais pesados. Jogamos dentro do nosso padrão, uns dias de forma mais conseguida, outros menos. Não abdicamos daquilo que são os nossos princípios e a nossa forma de encarar o jogo», rematou.