F.C. Porto campeão se Benfica não vencer Rio Ave

Um Marítimo muito apático e uma mão desnecessária de Fidelis abriram caminho à vitória do F.C. Porto no Caldeirão dos Barreiros. Depois disso, foram os portistas que estiveram mais perto do 2-0. Os madeirenses deram 45 minutos de avanço e só reagiram a espaços na segunda parte. Foi de novo de grande penalidade que Hulk bisou e colocou o campeão mais perto de ser outra vez campeão.

Feitas as contas, o dragão ficou a um triunfo de revalidar o título. Mas até pode nem ser necessário: em casa de derrota ou empate do Benfica este domingo em Vila do Conde, o F.C. Porto pode soltar os foguetes. A festa está iminente.

Confira a ficha de jogo

Muito pouco Marítimo para um F.C. Porto empenhado. Uma mão desnecessária de Fidelis que o auxiliar José Braga viu deu origem a uma grande penalidade que Hulk não perdoou. Estava jogados 16 minutos. Até então, é verdade, só os pupilos de Vítor Pereira tinham estado da baliza adversária.

Pedro Martins deixou Benachourr no banco e apostou num meio campo constituído por Olberdam como médio mais defensivo, para além de Rafael Miranda e João Luíz. Os portistas surgiram apenas com uma surpresa: Varela foi titular e Janko ficou no banco. Dessa forma, Hulk jogou a ponta de lança.

Até ao lance do golo, foi Hulk a dar na vistas a assustar Salin. Os locais não conseguiam sair em transição rápida, nem ter posse de bola. Ruben Ferreira salvou um remate do brasileiro quase sobre a linha de baliza aos 13 minutos

O Porto dominava, e mesmo após o golo apontado aos 16 minutos, esteve perto de fazer o 2-0 aos 37 minutos. Só que, Salin levou a melhor sobre James efectuando uma excelente defesa a remate deste, que aproveitou bem um cruzamento de Sapunaru.

Melhoria madeirense insuficiente

O técnico dos madeirenses Pedro Martins mexeu na sua equipa ao intervalo, retirando João Luíz e apostando na velocidade de Heldon para o flanco direito e avançou Danilo Dias para as costas de Fidelis.

Ora Heldon, precisamente, veio dar mais algum alento ao ataque verde-rubro, tentando a sua sorte aos 53 minutos, mas o remate saiu fraco para defesa fácil de Helton. Vítor Pereira também refrescou a sua equipa aos 63 minutos lançando Djalma no lugar de Varela, enquanto o treinador maritimista já tinha lançado Benachour.

Veja como vivemos o jogo ao minuto

A partida entrou numa toada menos interessante, mas aos 68 minutos, Hulk falhou por milímetros o 2-0, após um grande passe de Lucho que o isolou. Este lance teve resposta imediata dos locais com Fidelis a ter um remate forte, mas com Helton a defender bem e evitando o empate.

Os pupilos de Martins começam a acreditar e Benachour aos 71 esteve perto de empatar com excelente remate rasteiro. Depois, aos 73 minutos, foi Fidelis quem cabeceou para defesa atenta de Helton, após cruzamento de Sami na esquerda.

Sentindo a pressão do Marítimo, Vítor Pereira lança Defour para dar maior consistência defensiva retirando o apagado James.

No tudo por tudo, o líder do onze local lança Pouga. E aos 84 minutos, Heldon cai na grande área portista, mas Paulo Batista mostra amarelo ao avançado por simulação de falta. Num lance de contra-ataque, Hulk passou tudo e todos e ofereceu o golo a Lucho que chutou para as nuvens e perdeu aos 87 minutos o lance para «matar» a partida.

Em mais um lance de contra-ataque, Djalma cai na área e Paulo Batista assinala grande penalidade por falta de Rafael Miranda. Hulk fez o segundo da noite e colocou o ponto final num triunfo importante.