Na primeira volta o Sporting venceu no «caldeirão» por 2-1, após estar a perder com o golo do Marítimo a ser apontado por Bruno Fogaça aos 60 minutos. Agora, o avançado brasileiro quer voltar a fazer gosto ao pé. Só que desta vez, o pupilo de Lazaroni acredita que é possível pontuar em Alvalade. E tal seria importante para os madeirenses manterem o rumo da Europa. «O pensamento de um avançado é sempre fazer golos. Espero poder voltar a marcar. Mas se não o conseguir, fico feliz se o Marítimo vencer, pois isso é o mais importante», afirmou recordando o facto de ter marcado aos leões. E sobre o embate de domingo à noite: «O Sporting é uma equipa forte, joga em casa e vem de uma derrota por isso quer dar a volta a esse resultado. Nós sabemos da importância deste jogo, temos trabalhado bem e queremos fazer pontos para manter o rumo da Europa».
Lazaroni não vai estar no banco a orientar a equipa pois vai cumprir 12 dias de castigo. Fogaça defende o seu técnico, não acreditando que tenha tido alguma falta de educação para com Pedro Proença. «É pena não poder haver recurso do que foi colocado no relatório. Ele não usa essa linguagem, pois tem boa educação», disse convicto. E sobre a ausência no banco: «Ele durante a semana vai dando as duas ideias sobre o que pretendemos fazer e no dia do jogo já sabemos o que ele quer. Esperamos não sentir a sua falta.»
Fábio Felício de volta à titularidade
Em relação ao embate com o Braga, Lazaroni deverá proceder a uma alteração no onze que irá defrontar no domingo o Sporting. Pelo menos face ao que foi possível ver durante a semana. Assim, Marcinho deverá regressar ao banco, enquanto que o seu lugar vai ser ocupado por Fábio Felício que está totalmente recuperado de uma lesão que o afastou do embate com os minhotos.
Mossoró vale um milhão e 200 mil
É sem dúvida o jogador em foco no actual Marítimo. Márcio Mossoró que nas duas últimas jornas bisou e soma já seis golos, muito dificilmente deverá continuar no clube madeirense. Ou para ficar, os responsáveis maritimistas terão de arranjar uma solução bem dispendiosa. É que o valor dos direitos desportivos deste jogador está fixado em um milhão e 200 mil euros, sendo que esta verba será repartida entre Internacional (50 por cento), Paulista (25 por cento) e os empresários do atleta, Fernando César e José Morais (25 por cento). Estes agentes aguardam pelo contacto de Carlos Pereira para poder definir o futuro de Mossoró. O jogador já firmou que gostava de continuar no Marítimo que lhe abriu as portas, mas se tal não for possível quer continuar na Europa.