O Rio Ave queria chegar ao quarto triunfo consecutivo para poder escrever mais uma página na sua história. Conseguiu-o com sorte, mas também com mérito. Os vila-condenses marcaram o único golo de uma partida muito pobre. O Marítimo continua a marcar passo em casa, sentindo muitos problemas para assumir o jogo perante equipas fechadas.

Uma nulidade, é o que se pode dizer dos primeiros 45 minutos, em que Marítimo e Rio Ave pouco ou nada produziram de interessante. Duas formações receosas, reféns da mesma táctica: 4x2x3x1. Assim, as duas equipas encaixaram uma na outra e os adeptos locais viram uma equipa totalmente apática. A isso responderam com alguns assobios.

Os vila-condenses até dispuseram da primeira ocasião perigosa (38m), mas Cícero rematou mal, queixando-se de ter sofrido falta na hora em que meteu o pé à bola. Este lance nasceu de uma série de ressaltos.

A turma da casa só respondeu aos 44 minutos, com Djalma a desperdiçar um bom passe de Baba, ficando isolado. Rematou fraco e rasteiro, para defesa de Paulo Santo. E ponto final na primeira parte!

Marcelo compromete

E se a primeira parte foi má, que dizer da segunda? O primeiro quarto de hora de jogo nada trouxe de positivo à partida. Mas ao minuto 66, Djalma isolou Heldon e este, só com Paulo Santos, pela frente não conseguiu fazer o golo, permitindo a defesa ao guarda-redes vila-condense.

Sem que nada o fizesse prever, o Rio Ave chegou ao golo aos 78 minutos, num livre directo de Braga, após uma falta de Tchô sobre Yazalde.

A vida dos locais ficou ainda mais complicada com a expulsão de João Guilherme, que viu o segundo cartão amarelo, aos 80 minutos, após falta sobre Vítor Gomes.

Depois disso, foram novamente os visitantes a estar perto de marcar, com Saulo a perder uma clara situação de golo aos 86 minutos.

Os homens de Vila do Conde conseguiram segurar a vantagem e, no final, a festa foi sua. Os adeptos locais mostraram muito descontentamento.