Um tribunal do Funchal decretou o arresto do campo do Marítimo, em Santo António, e dos subsídios do Instituto do Desporto da Madeira ao emblema verde-rubro, notícia o «Público».

De acordo com este diário, o arresto preventivo foi requerido pela AFAVIA-Engenharia e Construções SA, devido a uma dívida que remonta a 2004 e é relativa à construção daquele recinto desportivo.

A firma terá também solicitado os subsídios que o Marítimo recebe do Instituto do Desporto da Madeira para satisfazer um crédito que chega aos 7,4 milhões de euros, já com juros.

O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, assumiu a dívida, mas justificou-a com atrasos nos apoios governamentais. «Alguém assumiu essa dívida connosco e também connosco não tem cumprido», argumentou o dirigente.

Carlos Pereira ainda acrescentou a conjuntura económica como explicação e deixou uma garantia: «Tudo se irá resolver a contento de todas as partes, porque não há dúvida que há uma dívida.»

O «Público» cita ainda o presidente do governo regional que respondeu a Carlos Pereira. «Não tenho nada a ver com isso, penso que são assuntos internos do Marítimo, admito que poderiam ter sido melhor, não digo geridos, mas digeridos, mas eu sou amigo de muita gente e não gosto de me meter em confusões entre amigos meus», rematou Alberto João Jardim.