Pedro Martins continua a preparar a deslocação a Belém que marca o reencontro entre azuis do Restelo e insulares, depois de mais de três anos sem confrontos entre os dois emblemas na I Liga.

A última viagem verde-rubra permitiu ao Marítimo trazer, na bagagem, os primeiros tempos pontos conquistados fora de casa esta temporada, naquela que foi partida especial para Fábio Santos. O defesa viveu, pela primeira vez, o ambiente de jogo oficial com a camisola insular e reforça a importância do triunfo no Sado depois do empate caseiro com o Olhanense.

«Foi uma boa vitória, deu-nos confiança e agora vamos ao Restelo para tentar trazer os três pontos para casa», reforçou o camisola 16 dos insulares que, no entanto ainda não soma qualquer minuto na Liga Portuguesa.

Debelada a lesão que atrasou a sua integração, Fábio Santos assume-se como um autêntico canivete suíço para Pedro Martins, tantas são as soluções que oferece à equipa: pode jogar no centro da defesa e, ainda, no meio campo, caso seja necessário.

«Claro que é sempre complicado entrar na equipa porque temos um plantel muito forte e muito equilibrado. Todos temos que lutar muito para conseguir um lugar no onze», analisou o polivalente de 25 anos.

A última temporada de Fábio Santos foi cumprida em Matosinhos, ao serviço do Leixões, na II Liga. Por isso, o viseense conhece bem a equipa de Mitchell van der Gaag. E nem o facto de os azuis terem o conta-quilómetros a zero indicia facilidades para os madeirenses.

«O facto de ainda não terem qualquer ponto não significa que haja pressão do nosso lado. O Belenenses vai querer conquistar pontos, ainda por cima em sua casa. Vão entrar fortes e nós temos que estar muito concentrados para os superar», rematou olhando já para o próximo adversário.

No segundo treino da semana o técnico Pedro Martins recebeu uma boa notícia com a inclusão de Marakis no grupo. O médio defensivo, que ficou fora da opção devido a lesão, cumpre, ainda, a primeira fase de integração nos trabalhos, mas a recuperação plena do jogador pode estar para breve.

No mesmo sentido o médio João Luíz continua a trabalhar sob vigilância médica, ao invés de Sami que voltou a não treinar com a equipa. À medida que os dias vão passando torna-se cada vez mais difícil a utilização do guineense na Restelo.