O director do serviço de ortopedia do Hospital Garcia de Orta explicou esta quinta-feira que a fractura na tíbia da perna direita sofrida por Nélson Évora é de recuperação mais longa que a anterior, o que impossibilita a sua presença nos Jogos Olímpicos de Londres.

«É uma lesão problemática porque é uma fractura sobre uma lesão anterior, o que faz com que o tratamento seja mais longo do que as fracturas normais e um pouco mais complicado», observou Nuno Craveiro Lopes.

O médico considerou «muito provável» que Nelson Évora seja submetido a uma intervenção cirúrgica e aponta para um período de inatividade entre três e seis meses.

Nélson Évora já confirmou que não vai estar em Londres, uma opinião que vai de encontro aos prognósticos do médico. «Tudo leva a crer que não vai ser possível ele estar presente nestes Jogos Olímpicos, mas está muito esperançado que as coisas voltem ao normal e que possa concorrer aos próximos», confiou.

Évora lesionou-se no Centro de Alta Rendimento do Estádio Nacional durante o aquecimento para uma prova do Torneio de Preparação da Associação de Atletismo de Lisboa, a primeira competição da época. O campeão olímpico de triplo salto esteve mais de um ano sem competir, depois da operação a uma lesão na mesma tíbia em Fevereiro de 2010, mas regressou a tempo de se sagrar campeão mundial universitário e 5º classificado no Mundial de Daegu.

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