Gabi despediu-se esta terça-feira do Atlético de Madrid antes de seguir para o Al Sadd do Qatar, equipa orientada por Jesualdo Ferreira. O médio esteve acompanhado por Juanfran, Koke, Saúl, Cerezo, Gil Marín, Berta, Solozábal, Antonio López e pela família.

«É um dia difícil e emotivo. Obrigada por me ajudarem a tomar a decisão mais difícil da minha carreira. Desde os 12 anos que penso com o coração e agora é altura de fazê-lo com a cabeça», disse Gabi.

Gabi afirma que, em 18 anos no clube da sua vida, são vários os momentos vividos no clube.

«Tive muitos colegas, a maioria melhores do que eu, mas poucos entenderam o que era defender esta camisola. Fui um privilegiado. Sofri como ninguém as derrotas, mas desfrutei tanto que muitos dos meus companheiros não entendiam. Este clube é uma forma de viver», acrescentou.

O médio do Atlético de Madrid agradeceu ainda o apoio dos adepto que «souberam entender que o clube estava acima de tudo»

O capitão afirma que a contratação do Al Sad aconteceu muito depressa, sendo contacto por Xavi que «falou muito bem da cidade e do clube» e da forma como o clube trata os jogadores.

Apesar do adeus difícil, Gabi acredita que vai proporcionar-lhe a «oportunidade de aprender» até chegar a altura de assumir outros cargos.

«O meu escudo não estava bordado na camisola, mas sim na pele», concluiu.