Onze distritos de Portugal estão esta segunda-feira sob aviso amarelo devido à previsão de chuva por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada, devido aos efeitos da depressão «Irene», segundo adianta o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

A depressão vai condicionar o estado do tempo em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, com ventos fortes, chuvas intensas e agitação marítima até ao final do dia de quarta-feira, segundo o IPMA.

Por causa da chuva forte, os distritos de Coimbra, Guarda, Viseu, Aveiro, Bragança e Braga estiveram sob aviso amarelo até às 9h00 desta segunda-feira, enquanto Lisboa, Santarém, Portalegre, Leiria e Castelo Branco vão estar até às 15h00.

O IPMA emitiu também aviso amarelo para todos os distritos do continente entre as 18h00 de terça-feira e as 18h00 de quarta-feira por causa da previsão de chuva persistente e por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada.

Os distritos de Viseu, Évora, Porto, Guarda, Faro, Vila Real, Setúbal, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Beja, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra, Portalegre e Braga vão estar também sob aviso amarelo na terça e quarta-feira devido ao vento forte, prevendo-se rajadas até 75 quilómetros por hora, e até 95 km/h nas terras altas.

O IPMA colocou ainda os distritos de Faro, Setúbal, Lisboa, Leiria e Beja sob aviso amarelo entre as meia-noite e as 18h00 de quarta-feira devido à agitação marítima, prevendo-se ondas de sudoeste com 4 a 5 metros.

O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe «situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

No sábado, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu um aviso à população para o risco de ocorrência de cheias e inundações no continente face à previsão de chuva.

Face ao agravamento das condições meteorológicas adversas, a Proteção Civil alertou para a previsão de «inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro», bem como a ocorrência de cheias, «potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras».

A ANEPC aponta risco de inundações urbanas na Bacia Hidrográfica do Tejo e subida de afluências no rio Vez, no rio Lima, no Norte, e no sistema da Aguieira, Raiva e Fronhas, na Bacia do Mondego, região Centro.