Em jantar organizado pela Casa do FC Porto de Caracas, Jorge Nuno Pinto da Costa comentou a investigação do Ministério Público relacionada com a suspeita do alegado desvio de milhões de euros de transferências de jogadores.

«Transmitiram o recado de alguém que eu participava e dividia comissões. Eu desafiei-os a apresentar nas minhas contas ou nas contas de quem eles dizem que pagou as comissões um documento comprovativo disso. No dia em que me apresentarem, e não podem apresentar porque não existe, eu deixaria o FC Porto. Como isso não existe a não ser na cabeça de alguns, eu continuo no FC Porto», referiu o líder portista, citado pelo próprio clube.

Pinto da Costa comentou ainda as notícias que dão conta de um alegado afastamento de Vítor Baía, administrador da SAD e vice-presidente do clube.

«Disseram-me isso e eu respondi: “Mas afastado como? Estamos todos os dias juntos, fomos a Portimão juntos”», referiu.

De recordar que, no passado mês de novembro, o Ministério Público e a Autoridade Tributária fizeram buscas na SAD do FC Porto, mas que contemplaram também Jorge Nuno Pinto da Costa, o filho Alexandre, e os empresário Pedro Pinho e Bruno Macedo.

No despacho a que a CNN Portugal teve acesso, o procurador, Rosário Teixeira, refere que Pinto da Costa é suspeito de desviar milhões de euros em comissões de transferências de jogadores há quase 10 anos.