O treinador-adjunto da Naval, Fernando Mira, vai voltar a dirigir a equipa este domingo, na Figueira, frente ao Benfica. Depois de uma semana de indefinição quanto à presença de Ulisses Morais no banco - dado o seu estado de saúde ainda frágil, após cinco dias de internamento devido a uma inflamação na perna esquerda - parece cada vez mais óbvio que o técnico principal voltará a delegar a orientação da equipa. Se no Restelo funcionou, porque não manter a fórmula?
Na abordagem ao jogo, o braço-direito de Ulisses deixou um sério aviso ao Benfica, em resposta ao facto de os encarnados terem rotulado todos os seus jogos de «finais». «Acho bem que o façam. É correcto. Mas nós temos, no fundo, a mesma ideia. Também precisamos de ganhar este jogo e os outros. O Benfica é enorme, um dos melhores do mundo, e tem um grande plantel, mas a nossa vontade é contrariar todo esse poderio», revelou o técnico, para depois concretizar: «O nosso percurso é o da manutenção, todos os jogos são para pontuar.»
Sobre o estado da equipa, afirmou que está «tranquila» e «pronta» para as dificuldades esperadas, desvalorizando as ausências no adversário: «São contingências de todos os clubes. Já nos aconteceu também, noutras alturas.»
Quanto à dúvida sobre quem irá comandar a equipa no jogo, Mira foi diplomático, não desfazendo totalmente o tabu: «O Ulisses, no banco ou fora dele, estará sempre presente!»