Um arco insuflável publicitário mal colocado na avenida da Índia, em frente ao Palácio de Belém, poderia ter sido fatal para os jornalistas e para a própria corrida. O autocarro de dois andares, com o topo descoberto, que transportava fotógrafos, repórteres de imagem e jornalistas, seguia a um ritmo mais acelerado, para evitar o atraso da comunicação ao local da meta, quando foi obrigado a parar no meio da estrada. A travagem brusca que a que o motorista foi obrigado assustou quem seguia na viatura e fez temer o pior.

O insuflável não tinha altura suficiente para que o autocarro passasse, o que obrigou a uns minutos de espera enquanto a organização vazou o arco. O percalço, que poderia ter prejudicado seriamente o primeiro grupo de atletas, foi ultrapassado porque a distância entre autocarro e carro relógio foi suficiente para que fosse retirado o insuflável e os atletas não tiveram que abrandar o ritmo.
No etanto, a paragem forçada levou a alguma atrapalhação por parte dos atletas que seguiam o carro relógio, fazendo-os perder cerca de cinco segundos.

No final tudo acabou bem, mas ninguém ganhou para o susto.