Um hino ao ténis e uma final que se julgava ser impossível nos dias que correm.

Rafael Nadal assegurou esta sexta-feira um lugar na final do Open da Austrália, ao vencer o búlgaro Grigor Dimitrov num jogo épico de cinco horas, em que foram precisos cinco sets para desvendar o vencedor e sempre com resultado imprevisível.

O espanhol acabou por vencer pelos parciais de 6-3, 5-7, 7-6(5), 6-7(4) e 6-4, marcando encontro com o 'eterno rival' Roger Federer na final do torneio, um encontro que será histórico face aquelas que eram as previsões iniciais para este torneio.

Frente a frente dois antigos nr.º 1 do mundo, já depois dos trinta anos, um jogo carregado de memórias de outros tempos e que promete ser um hino à modalidade.

Nadal e Federer enfrentam-se numa final de um 'Grand Slam' seis anos depois da última vez, em Roland Garros (2011), num jogo em que o espanhol venceu em quatro 'sets': 7-5, 7-6(3), 5-7 e 6-1.

No torneio australiano, a última vez remonta a 2009 e o espanhol sagrou-se também vencedor.