A Federação Queniana de Atletismo suspendeu sete atletas com penas entre dois a quatro anos por recurso a doping, anunciou este sábado o organismo. Um novo escândalo às portas do Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, depois da Rússia.
Emily Chebet, bicampeã mundial de crosse, em 2010 e 2013, foi suspensa por quatro anos por ter acusado o «mascarante» furosemida. Francisca Koki Manunga (400 m barreiras) e Joyce Zakary (400 m), que tinham sido suspensas provisoriamente depois de acusarem a mesma substância nos últimos Mundiais, em Pequim, também foram suspensas por quatro anos.
A maratonista Agnes Cheserek, que acusou o anabolisante norandrosterona, vai também cumprir uma suspensão de quatro anos. Finalmente, os fundistas Bernard Mwendia, Judy Kimuge e Lilian Moraa Mariita foram penalizados com uma suspensão de dois anos por eritropoietina (EPO).
Desde 2012, cerca de quarenta atletas quenianos foram suspensos por doping, números que levam a federação de atletismo daquele país a recear sofrer as mesmas penalizações aplicadas à Rússia.
A 13 de novembro, a Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) e suspendeu provisoriamente a Rússia devido por uso generalizado de substâncias proibidas.
A Agência Mundial Antidopagem (AMA) quer agora que a Rússia seja impedida de estar nas provas de atletismo dos Jogos Olímpicos Rio2016, considerando que os resultados de Londres2012 foram «sabotados» pela presença de atletas dopados.
Atletismo
28 nov 2015, 11:08
Doping no atletismo: depois da Rússia, novo «escândalo» com o Quénia
Sete atletas suspensos por doping
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