Jorge Lorenzo anunciou, esta quinta-feira, que vai terminar a carreira e abandonar o Mundial de motociclismo de velocidade, no Grande Prémio da Comunidade Valenciana, última corrida de 2019, agendada para domingo.

«A montanha tornou-se tão alta que não consegui encontrar força e motivação para continuar a subir. Nesta fase da minha carreira, era impossível continuar a encontrar a motivação», comunicou o espanhol, natural de Palma de Maiorca, em conferência de imprensa.

Mais notícias sobre modalidades.

«Os anos na Yamaha foram os melhores da carreira» revelou o piloto, acrescentando que mais tarde, quando realizou o «sonho» de ingressar na Honda, foi traído pelas lesões, fruto das quedas sofridas no final de 2018, nos Grandes Prémios de Aragão e Tailândia, e, já este ano, na Catalunha e Holanda.

O ex-tricampeão do mundo tinha contrato com a marca japonesa até ao final da próxima época, mas fará mesmo a sua última corrida este ano na classe rainha, ao volante da Honda RC213V, depois de ter sido bicampeão em 250cc, pela Aprilia (2006 e 2007), subindo em 2008 à categoria MotoGP, para ser tricampeão, ao serviço da Yamaha (2010, 2012 e 2015).

Jorge Lorenzo venceu 47 corridas e subiu por 114 vezes ao pódio no MotoGP e apesar de deixar a modalidade em 2019, é também o terceiro espanhol mais titulado no motociclismo, apenas superado por Ángel Nieto (13 títulos mundiais) e Marc Márquez (oito).