Doping no atletismo: russa e ucraniana suspensas por dois anos

Dia negro para o atletismo. A maratonista russa Liliya Shobukhova e a atleta ucraniana Mariya Reymyen foram suspensas por dois anos depois de terem acusado o consumo de substâncias dopantes.

A atleta russa, de 36 anos, foi suspensa pela Federação Russa de Atletismo depois de ter apresentado níveis anormais hematológicos no seu passaporte biológico. Além de ficar impedida de competir, Shobukhova perdeu todos os títulos alcançados a partir de 9 de outubro de 2009, incluindo as maratonas de Chicago (2009, 2010 e 2011) e a maratona de Londres (2010). A atleta russa continua a ser a detentora do recorde europeu dos 5.000 metros, com 14.25,75 minutos, e dos 3.000 metros em pista coberta, com 8.27,86 minutos, alcançados em 2006.

A atleta ucraniana, por seu lado, foi suspensa por dois anos devido a um controlo antidoping positivo feito a 10 de janeiro, anunciou hoje a Federação Internacional de Atletismo (IAAF). A campeã da Europa dos 200 metros em 2012 ficará impedida de competir até 2 de março de 2016, indicou a IAAF, que não precisou a substância que originou o controlo positivo.

Segundo a lista da IAAF publicada esta segunda-feira, a atleta marroquina Mariem Alaoui Selsoui, vice-campeã do Mundo de pista coberta nos 1.500 metros em 2012, também foi suspensa, mas por oito anos, até 24 de julho de 2020.

Selsoui já tinha acusado positivo num controlo efetuado no meeting de Paris, em 2012, que a impediu de estar nos Jogos Olímpicos de Londres, naquela que foi a sua segunda infração, depois de ter estado suspensa entre 2009 e 2011.